Maytenus ilicifolia
As solicitações para depósitos de sementes são realizadas através do contato neste site. Uma vez aceito o material, este terá um número de depósito no CPMA e a data do depósito. As sementes serão armazenadas a 5°C, com baixo teor de umidade. As sementes são previamente secas a 40°C por aproximadamente 72 horas, diminuindo a quantidade de água em seu interior.
Bancos de Germoplasma são unidades conservadoras de material genético de uso imediato ou com potencial de uso futuro, onde não ocorre o descarte de acessos, o que os diferencia das coleções de trabalho, que são aquelas em que se elimina o que não interessa ao melhoramento genético.
Podem ser classificados em bancos de base ou em bancos ativos. Os primeiros são aqueles em que se conserva o germoplasma em câmaras frias ou em criopreservação (conservação em nitrogênio líquido a -196ºC). São considerados ativos aqueles que estão próximos ao pesquisador, nos quais ocorre o intercâmbio de germoplasma e plantios freqüentes para caracterização.
Os bancos de base podem ser especializados, conforme a categoria de longevidade dos acessos, em ortodoxos, que mantêm germoplasma que pode ser conservado por longos períodos em baixa umidade 4 a 6% e temperaturas ao redor de -18ºC (ex: amendoim e arroz); e em recalcitrantes, que são aqueles materiais que não suportam baixa umidade e temperaturas abaixo de zero. Há ainda um terceiro tipo, que é aquele composto por germoplasma intermediário aos dois grupos citados, isto é, seu teor de umidade não pode ser inferior a 10% ou sua temperatura não pode ficar abaixo de zero (ex: café, cacau).
Os objetivos de um banco de base são diferentes dos de bancos ativos de germoplasma, pois se direcionam apenas ao aspecto de conservação com a manutenção do máximo possível de variabilidade genética, mantida com o mínimo possível de erosão genética, quer seja de populações de uma espécie silvestre quer seja de acessos de uma espécie cultivada ou mesmo de um grupo de espécies de mesmo gênero. Este tipo de banco possui normalmente um excelente fichário, com os mais completos dados de passaporte, e realiza o acompanhamento, de tempos em tempos, do poder germinativo e do vigor das sementes armazenadas; quando estas atingem limites perigosos, com risco de perda, o banco de base as envia de volta ao banco ativo de germoplasma, para que seja realizada a regeneração e posterior multiplicação e possam, assim, ser devolvidas revigoradas ao banco de base.
Já os bancos ativos têm por objetivos efetuar a caracterização fenotípica-agronômica mínima e a multiplicação com manutenção da identidade genética que permita ao melhorista escolher os caracteres de interesse, para a inclusão nos ensaios de obtenção de novos cultivares.
O teste de germinação permite obter a quantidade total de germinação das plântulas sem interferência de fatores externos. O teste é realizado com quatro repetições de sub-amostras de 50 sementes, semeadas em papel-toalha, umedecido com água destilada.
As sementes são acondicionadas em um germinador na temperatura constante de 20-30°C, com foto-período. As contagens serão semanais, ou ajustadas de acordo com a espécie, até o final do processo de germinação e anotadas em uma planilha contendo o tempo (em dias) necessário para as germinações e a quantidade total de plântulas emergidas.
O teste de sanidade permite determinar a condição sanitária de um lote de sementes, fornecendo informações para programas de certificação, serviços de vigilância vegetal, tratamento de sementes e melhoramento de plantas.
O método de avaliação da sanidade é realizado em placas de Petri plásticas contendo papel de filtro, nas quais são semeadas quatro repetições de sub-amostras de 50 sementes por lote/tratamento.
A incubação é realizada em câmara regulada a 20±2°C, com foto-período de 12 horas de iluminação e 12 horas de escuro, por sete dias. Após a incubação, é feita a identificação das estruturas reprodutivas dos microorganismos e determinada a percentagem dos microorganismos presentes nas sementes (BRASIL, 1992).